Nesta segunda-feira (6), um grupo de ativistas se manifestou contra o aumento da tarifa do transporte público em Salvador, que passou de R$ 5,20 para R$ 5,60. O reajuste de R$ 0,40 é apontado como o segundo maior em oito anos e gerou críticas à gestão municipal.
A mobilização ocorreu na região do Iguatemi, com início em frente ao Shopping da Bahia e seguimento pela área do metrô. Além de questionar o aumento, os manifestantes criticaram as condições do transporte público e pediram "catraca livre", reivindicando acesso gratuito aos ônibus.
Manoel Davi, diretor de comunicação da Associação de Grêmios e Estudantis de Salvador, destacou problemas enfrentados pela população periférica.
"Os ônibus nas comunidades periféricas são ruins, demorados, e percebemos como a gestão municipal prioriza interesses elitistas em detrimento da classe trabalhadora", afirmou.
Mais cedo, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) justificou o reajuste em coletiva de imprensa.
"Houve aumento de mais de R$ 0,60 em outras capitais. Com os reajustes salariais das categorias, foi inevitável. A prefeitura continuará subsidiando parte do custo, mas sabemos que ainda há muito a avançar no transporte público", declarou o prefeito.
Os manifestantes também criticaram o corte de linhas e a demora nos serviços, argumentando que essas questões afetam diretamente a qualidade de vida dos trabalhadores e estudantes da cidade.