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O senador Jaques Wagner (PT-BA) reagiu nesta quarta-feira (15) às interpretações geradas por declarações recentes sobre a possível formação da chapa governista para as eleições de 2026. Em entrevista à Band, Wagner afirmou que o debate está sendo exagerado e reforçou que suas falas foram baseadas em uma hipótese de cenário político.
"Estão fazendo mais barulho do que é. Quando o pessoal diz que está precipitada a eleição, é evidentemente que está precipitada. Eu trabalhei com uma hipótese", explicou Wagner.
Ele relembrou o histórico de sua relação com o PSD e mencionou que, durante sua gestão como governador, optou por concluir o mandato, deixando o Senado para Otto Alencar (PSD). O mesmo aconteceu com Rui Costa, que também finalizou seus mandatos antes de Otto continuar representando o partido na Casa Legislativa.
“Estou dizendo nossa relação com o PSD como partido. Assim como eu fiquei até o final em 2014 e, em 2018, pleiteei [vaga no Senado], é possível que Rui pleiteie também estar na chapa. Se ele pleitear, é um direito dele. Foi disso que eu falei. Não disse que a chapa será essa”, enfatizou Wagner, buscando esclarecer o contexto de suas declarações.
A resposta do senador veio após críticas veladas de Angelo Coronel (PSD-BA), que considerou as discussões sobre a composição da chapa como prematuras. Wagner reiterou que o diálogo é natural dentro do grupo político, mas ponderou que o momento de definições ainda está distante.
A formação da chapa majoritária envolvendo Jerônimo Rodrigues (PT), Jaques Wagner e Rui Costa deve continuar como tema de discussão nos bastidores políticos, mas o senador reafirmou que nenhuma decisão foi tomada.