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Rui Costa nega perseguição ao União Brasil e ironiza relação com empresário alvo da Operação Overclean

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, negou nesta quarta-feira (16) qualquer tipo de perseguição ao partido União Brasil e ironizou a relação de integrantes da sigla com o empresário Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, principal investigado da Operação Overclean. A declaração foi feita durante entrevista à rádio “Bom Dia Feira”, na Bahia.


Rui, que tem como um dos principais adversários políticos no estado o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, afirmou que não atua como investigador nem tem envolvimento com as investigações que miram o empresário, que teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão por meio de contratos públicos fraudulentos.


“É descabido isso, porque essa operação envolve o ex-prefeito de Salvador e o atual prefeito, Bruno Reis. A imprensa tem divulgado amplamente matérias sobre contratos bilionários ligados ao chamado Rei do Lixo. Ele está até negociando secretaria em Belo Horizonte, dizendo que, se não for atendido, vai ligar para o ex-prefeito de Salvador. O que eu tenho a ver com isso?”, questionou o ministro.


Rui ainda criticou os altos custos da coleta de resíduos sólidos em Salvador. “Aliás, Salvador tem uma das maiores taxas de lixo do Brasil. Quem pariu Mateus, que balance”, disse, utilizando um ditado popular para rebater as acusações.


A Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal, investiga um suposto esquema bilionário de fraudes em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. O grupo seria liderado por Marcos Moura, filiado ao União Brasil, com atuação em diversos estados, incluindo a Bahia. Parte das investigações aponta irregularidades em contratos ligados ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

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